Ontem, fui beber uma cerveja com duas amigas, Fernanda e Laila, cariocas super da gema. Vieram estudar Direito na Autônoma de Madri. Fomos ao Reina Sofia, em frente ao museu, fizemos um botellón. Já era 10 da noite e começamos a conversar sobre ''se fosse no Brasil, já teríamos sido assaltados'', aquele papo que surge quando você está sob o escuro do céu, em um lugar ermo e tal, sabe?
Enfim, esse é um dos motivos que me faz não querer voltar pra minha terrinha. Quando eu tava saindo de São Paulo, o que eu mais esperava era poder andar pela rua, a hora que fosse, sem medo de ser morto a tiros ou roubado a facadas. E eu realmente amo poder beber uma com amigos numa praça, ao relento.
Tudo isso, posto em assunto ontem, com as meninas do Rio, nos mostra como esse pequeno país ibérico é muito mais desenvolvido que o nosso tropical. E mais um exemplo disso é que, nesse exato momento, eu estou em um curso de Desenho de Internet, de 300 horas, de graça. Quer dizer, quando, na nossa querida nação, tem cursos bons para desempregados e sem ter que pagar nada?
A coisa é que claramente, viver na Europa, no quesito qualidade de vida, é muito melhor. O único problema é: que faço eu com a saudade e a distância da minha querida família?
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Há 4 semanas
5 comentários:
Foi este paradoxo que me deixou daquele jeito naquele dia. Isto não tem solução, amigo Francisco. Não tem solução.
Fernana? Laila?
Bonitas? Solteiras? rs.
É melhor guardar a saudade por um tempo... agora com a crise, então! Realmente é de se revoltar msm. E digo mais: vc é gringo e faz curso de graça... Alô, Brasil?
beijos!
São Paulo tem várias oficinas ótimas e de graça! Fica a dica.
Eh laia! Que saudade dos botecos da vila...aqui a ceveja é quase temperatura ambiente, mas custa pouco e é otima.
Da medo pensar que minha familia ta la, no meio da guerra e que na minha proxima visita vou ficar presa em casa com o cu na mao de andar na rua e ser assaltada.
Da saudade, da revolta, da vontade de ficar...
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