sexta-feira, 10 de outubro de 2008

botelhão.

Ontem, fui beber uma cerveja com duas amigas, Fernanda e Laila, cariocas super da gema. Vieram estudar Direito na Autônoma de Madri. Fomos ao Reina Sofia, em frente ao museu, fizemos um botellón. Já era 10 da noite e começamos a conversar sobre ''se fosse no Brasil, já teríamos sido assaltados'', aquele papo que surge quando você está sob o escuro do céu, em um lugar ermo e tal, sabe?

Enfim, esse é um dos motivos que me faz não querer voltar pra minha terrinha. Quando eu tava saindo de São Paulo, o que eu mais esperava era poder andar pela rua, a hora que fosse, sem medo de ser morto a tiros ou roubado a facadas. E eu realmente amo poder beber uma com amigos numa praça, ao relento.

Tudo isso, posto em assunto ontem, com as meninas do Rio, nos mostra como esse pequeno país ibérico é muito mais desenvolvido que o nosso tropical. E mais um exemplo disso é que, nesse exato momento, eu estou em um curso de Desenho de Internet, de 300 horas, de graça. Quer dizer, quando, na nossa querida nação, tem cursos bons para desempregados e sem ter que pagar nada?

A coisa é que claramente, viver na Europa, no quesito qualidade de vida, é muito melhor. O único problema é: que faço eu com a saudade e a distância da minha querida família?

5 comentários:

Luanne Araujo disse...

Foi este paradoxo que me deixou daquele jeito naquele dia. Isto não tem solução, amigo Francisco. Não tem solução.

Clark disse...

Fernana? Laila?

Bonitas? Solteiras? rs.

Maria Renata disse...

É melhor guardar a saudade por um tempo... agora com a crise, então! Realmente é de se revoltar msm. E digo mais: vc é gringo e faz curso de graça... Alô, Brasil?
beijos!

"m" disse...

São Paulo tem várias oficinas ótimas e de graça! Fica a dica.

PaGu disse...

Eh laia! Que saudade dos botecos da vila...aqui a ceveja é quase temperatura ambiente, mas custa pouco e é otima.
Da medo pensar que minha familia ta la, no meio da guerra e que na minha proxima visita vou ficar presa em casa com o cu na mao de andar na rua e ser assaltada.
Da saudade, da revolta, da vontade de ficar...