sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

nova década.

Há um tempo, eu escrevi sobre as 8 coisas que eu queria fazer antes de morrer. Mais uma daquelas listas. E na verdade, muito que eu escrevi ali eu já fiz. Quer dizer, vou ter que reformular, não é? Afinal, o que é um ser humano se ele se sentir completo? Tem que ir atrás de coisas, ser curioso, minha gente. Além do mais, fim de década, fim de ano, projetos pra frente, SE o mundo não acabar em 2012.

Na minha lista antiga tinha, por exemplo, ir a um show da Madonna. Eu não só fui em um, como fui em dois e ainda vi as rugas dela de pertinho. Eu também ouvi meu "bonjour" de manhã. Estou no meio de uma faculdade, quer dizer, acabei de começar, mas isso eu já posso ticar, né? Afinal o sonho era estar em meio acadêmico. E ir à Paris. O resto fica e ainda coloco mais detalhes e outros sonhos novos.

1 - Ter um filho. E ele se chamará Tiago (ou Gabriel).

2 - Conhecer o castelo de Vlad "Drácula" Tepes. Este é para realizar um sonho do meu eu criança/adolescente. E um Easyjet até a Romênia deve custar uns 60 euros, ida e volta. Alguém pra me ajudar?

3 - Dirigir um longa. Acho que de todos os tópicos esse é o mais difícil de cumprir... mas já tô mexendo os pauzinhos pra conseguir concretizar. (Quero dificultar um pouco esse) Dirigir um longa com a Zooey Deschanel atuando.

4 - Comprar uma casa ou apê em Paris (aquele sonho de ir à Paris, na lista anterior, evoluiu, como vocês podem ver) e ser um Chico brasileiro mais famoso que aquele outro (ok, segunda parte é utopia).

5 - Visitar a Nova Zelândia, com toda sua geografia heterôgenea. E de quebra dar um pulinho nas ilhas Fiji.

6 - Ter um cinema, onde eu faça a programação semanal e eu possa projetar os filmes que eu queira.

7 - Ter condições de realizar os sonhos também dos meus pais.

8 - Voltar pra São Paulo. Porque meu mundo é ali.

Top Five CINEMA 2010.



1. Toy Story 3.
Ah, Pixar. Sempre você. A melhor animação de todos os tempos se converteu no melhor filme de 2010, disparado. Quando a gente pensa que essa produtora de desenhos em 3D agora veio com um caça-níqueis, ela está a um passo a frente e nos apresenta pela terceira vez esses personagens com tanto carinho e vivacidade. O fim, do clímax à conclusão, vão ficar na memória por bastante tempo. E eu não me lembro de, em nenhum outro momento do cinema, temer pela vida de alguém como nesse filme, segurar no encosto da cadeira do cinema e ver uma lágriminha rolar depois. Parabéns, Pixar!

2. Inception
A maior experiência cinematográfica que eu já tive. Não pelo filme, que apesar de ser bem bom tem seus problemas, mas porque vi em Imax.

3. The Ghost Writer
Um filme dirigido de casa por Roman Polanski e que conta com Ewan McGregor... ah, Ewan McGregor!

4. Submarino
Thomas Vinterberg fez um dos melhores filmes que eu já vi, "Festen", e agora vem com esse filme, outro pesado, sobre dois irmãos que "não deram muito certo".

5. The Social Network
Estudo de personagem. Habituais planos milimetricamente enquadrados. Um elenco que até o cantor pop consegue criar um tipo. Diálogos rápidos. E... o detestável Mark Zuckerberg.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

helena david.

Helena David era minha tia. Era, assim no passado, porque ela morreu. E continuando no pretérito, porque na minha concepção de universo, ela não existe mais, seja aqui ou em qualquer lugar. Não. Minto. Ela habita minhas memórias e as de muitos que ela conviveu.
Leninha, como todos a conhecíamos, sempre me disse que eu era seu sobrinho preferido. Que me perdoem os outros, mas eu ouvi isso da boca dela algumas vezes. Pode até ser que ela falava o mesmo para todos. Do jeito que ela era sapeca, não duvido.

O que eu gostava mais da minha relação com a (tia) Leninha era que ela, apesar de ser mãe do Pedro, parecia minha avó. Não por ser "gorda, chata e velha", como ela sempre dizia, e sim, por não se preocupar em educar e sempre fazer traquinagens que uma mãe se recusaria a fazer com o filho.

Claro que tenho muitas lembranças dela guardadas no meu subconsciente, mas a primeira que vem a mente é de um Natal que passamos todos da família David em um sítio. Todos os sobrinhos queriam ir no carro com a "tia legal". E realmente fomos todos. Eu, com 13 ou 14 anos, me lembro muito bem da festa que foi a ida. Lembro também dela tocando o Hino Nacional inteiramente com todos nós cantando e ela improvisando com a buzina. O resto de tudo deste fim de ano, salvo algumas outras memórias, se perderam na minha cabeça.

Leninha, sempre foi também muito hospitaleira, no verão de 2000 ou 2001, passei um mês em Belo Horizonte, cidade onde residia, em sua casa, ali no bairro do Luxemburgo. Um apartamento muito aconchegante, cheio de todas as parafernálias de bom gosto, que ela juntou nos tantos anos de vida e nas suas tantas viagens. Assistíamos muitos filmes - o cinema era uma paixão em comum, comi muito de sua comida deliciosa (que merece um outro parágrafo) e passeios muito especiais.

Ela não era uma mestre-cuca, mas como boa mineira, cozinhava muito bem. Todos os tipos de prato. Seu pão de queijo era uma delícia e depois que ela foi morar na Espanha, aprendeu outras receitas, como o pão com tomate que ela me ensinou a fazer ou a fideuá (um prato típico da região onde morava naquele país).

Já passando para essa nação ibérica. Quando decidi sair do Brasil, muito da minha escolha pela Espanha foi o fato dessa tia tão querida e tão fofa já viver ali. Ela morava em Valencia, a terceira maior cidade, cheia de história, assim mesmo como ela gostava. Foi pra lá fazer um doutorado sobre a restauração das pinturas ruprestres nas cavernas brasileiras. Algo que ninguém nunca tinha feito. Quando eu disse a ela que eu queria era morar em Madri, a capital, me lembro que ela ficou muito chateada, achando que eu não queria ficar com ela, o que não era verdade, tanto que eu não conheci nada daquele país, porque todas as minhas viagens, quando me sobrava um dinheirinho, eu ia visitá-la. E depois de tantos anos sem vê-la, o primeiro abraço que a gente deu, quando ela foi me buscar na estação de trem, foi tão gostoso e tão confortante, principalmente porque eu era um estrangeiro ali, ela também, e o que a gente mais sente falta quando está longe do nosso país é de um carinho familiar.

Todos as minhas idas à Valencia foram muito boas, nada a reclamar. Houve um Natal que passamos juntos, na casa de uma brasileira que namorava um egípcio. Teve a vez que fomos ao estádio de futebol assistir o time da cidade. Passamos um Reveillon juntos também com todos os seus amigos gays. Ela me levou para visitar muitos museus, me contou histórias que se passaram naquela rua e caminhamos na praia, colocando os pézinhos na areia. Andamos de roda-gigante e tiramos fotos verdes, por causa da luz do vagãozinho. E a primeira vez que tomei absinto, ela estava presente e me acompanhou, foi muito divertido e ficamos bem bêbados.

Agora, a vez mais especial de todas que eu fui até lá, foi com o Diego, meu então namorado. Ela tinha me dito, a princípio, que ele só podia ficar na casa dela uma ou outra noite e no final, eles se adoraram e ele ficou lá em toda nossa estada. Nossa, como nos divertimos, os três. Principalmente porque fomos, quase todas as noites, para o bingo jogar. Não ganhamos nenhuma vez (ou talvez, em uma delas, completamos uma linha, não sei), mas valeu risadas eternas. Ah, Leninha, que saudades!

Essa talvez tenha a sido a última vez que a vi antes de ficar doente. Só fui a reencontrar já no Brasil, carequinha e... linda. Estava mais magrinha, com o nariz fino, a cabeça raspada e, apesar do abatimento com todo o tratamento de câncer, muito bonitinha. Confesso que foi um choque a ver assim. Mas nada mudou a generosidade dessa minha tia. Toda frágil, mas ainda muito fofa.

Abril de 2010. Fui de visita para o Brasil, depois de 2 anos e meio morando na Europa. Não poderia deixar de ir a Belo Horizonte, encontrar a Leninha que estava doente. Tinha que passar por ali. Me hospedei em sua casa, aquela mesma cheia de detalhezinhos e bugigangas e adereços, porém em outro endereço. Leninha não mudou o humor, não alterou seu charme e continuava cozinhando bem (um dos dias, fez um ravioli recheado, delicioso), porém estava mais apagadinha. Triste ver uma pessoa que a gente ama tanto sofrendo de uma maneira tão cruel. É algo injusto morrer assim: a pessoa passa pela vida, fazendo coisas maravilhosas, alegrando tanta gente e usando seu trabalho para ajudar os outros e, de repente, se vai de forma tão má. Foi isso que me deixou mais infeliz. Eu amava essa tia muito e sinto dor porque sei, racionalmente, e tenho certeza, que eu nunca mais vou falar com a Leninha. Nunca mais. Nunca. E isso me faz sofrer mais ainda. Porque se eu acreditasse que ela está no céu ou que ela pode me ver, eu teria esperanças de um dia a reencontrar. Mas eu tenho certeza que não. Então, o que me resta é ter essas lembranças, guardar as memórias boas dessa pessoa que me foi tão especial quando tinha vida, para que ela continue viva dentro de mim.

domingo, 18 de abril de 2010

veja.

(Texto originalmente postado no blog Diário de Bordo)

Capa de 24 de fevereiro anunciando a candidatura de Dilma Rousseff:



Em preto-e-branco, triste, enquanto Dilma olha para o lado com expressão séria, quase calculista. Referência aos "radicais do PT", alusões à sua ideologia (e contraste ao pragmatismo necessário para governar um país) e, claro, referência a um mundo "em crise".
Agora vejamos a capa de 21 de abril anunciando a candidatura de Serra:



O candidato olha diretamente nos olhos do (e)leitor em uma capa viva, colorida, enquanto procura sorrir abertamente. O texto faz alusão à sua vitória ("Brasil pós-Lula") e traz uma única chamada com a garantia (feita pelo próprio Serra) de que se preparou a vida inteira para ser presidente.

I rest my case.

Escrito por Pablo Villaça às 01:08 AM.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

por um cinema jovem.

(Texto originalmente publicado no blog Ilustrada no Cinema)

O público jovem/adolescente foi essencial para a guinada que o cinema teve nos anos 1970. Filmes como “Tubarão” (1975) e “Star Wars” (1977) formataram aquele que é o padrão até hoje. A obra que está sendo projetada na tela é apenas parte de um esquema maior, de uma indústria. Gostou do filme? Então compre os derivados _o bonequinho, o brinquedo, o caderno etc._, e vá não apenas uma, mas duas, três vezes ao cinema, para rever o filme. E assim nasceu o blockbuster. Se foi bom negócio ou não, a história é outra.

Aqui no Brasil, a lógica funcionou de forma parecida, mas obviamente em outra escala e em outro contexto _pornochanchadas, Trapalhões e “Dona Flor e Seus Dois Maridos” foram os nossos blockbusters.

A visão de produtos/franquias para jovens guiou, por exemplo, o cinema com os nomes centrais da jovem guarda, nos anos 60. Mais tarde, filmes como “Menino do Rio” (1982), de Antônio Calmon, já estavam em sintonia com o boom do rock brasileiro, como bem notou o jornalista Ricardo Alexandre no livro “Dias de Luta: o Rock e o Brasil dos Anos 80”. Eram os tempos do primeiro Rock in Rio, de “Bete Balanço” (1984), enfim, um momento em que a juventude teve voz _e se mostrou um voraz público consumidor.

Com belas exceções aqui e ali (Glauber e Sganzerla começaram bem novos), no entanto, um cinema jovem e levado adiante por jovens, não chegou a se consolidar por aqui _e não me refiro apenas a filmes que retratam adolescentes, mas sim obras vibrantes, com um olhar não viciado, disposto a errar, disposto a ousadias.

Por isso, “Os Famosos e os Duendes da Morte”, de Esmir Filho, deve ser visto com toda a atenção. É até covardia que tenha estreado no mesmo final de semana que “Chico Xavier” _fui ver “Os Famosos...” na sessão da meia-noite do último sábado no Reserva Cultural e tinha meia dúzia de gatos pingados por ali.

Esmir nos mostra uma parte do Brasil que o Brasil raramente vê nas telas. É uma história que acontece no Sul do país, mas poderia ser num vilarejo da Suécia, Dinamarca, Alemanha. Por que tão poucos retratos dessa parcela de realidade? Talvez justamente porque não é uma história com elementos “locais” que os estrangeiros esperam do Brasil. Produtores e roteiristas parecem pensar “pra que vender geladeira pra um esquimó?”.

“Os Famosos...” mostra com precisão uma parcela específica da juventude brasileira. Mesmo isolados geograficamente, os personagens conhecem o que acontece ao redor do mundo. Para nós, isso é mais visível na música pop. Me lembrei na hora dos rapazes da banda Vanguart, de Cuiabá (MT). Ou da Mallu Magalhães, aqui de SP. Um pessoal novo, mas com influências fortes de Bob Dylan, com conhecimento já enciclopédico de música popular.

No dia seguinte à sessão do filme, fui ao parque Ibirapuera, no MAM, ver o último dia da exposição sobre o Gordon Matta-Clark. Estava chovendo forte, e uma multidão de adolescentes entediados estava espremida embaixo da marquise. Numa rodinha, uma garota coloca no chão seu celular para mostrar um vídeo _de algo comprometedor ou engraçado sobre alguém, a julgar pelo interesse de todas elas. É uma realidade que “Os Famosos e os Duendes da Morte” soube captar tão exemplarmente.

Escrito por Bruno Yutaka Saito às 11h03 PM

sexta-feira, 9 de abril de 2010

bomba.

Lembra que eu fiquei indignado que a capa do DVD do filme "Planeta dos Macacos" revelava o final do filme? Pois, assisti a "Fúria de Titãs" ("Clash of the Titans") e como se não bastasse ser o pior do ano (fotografia de atração de parque de diversões, atuações que beiram o ridículo, efeitos visuais de videogame, design de produção vindo diretamente de um episódio de Power Rangers, enfim...), o cartaz de cinema revela o fim dessa bomba. Já mostro aqui para aconselhar os desavisados a nem perder tempo e dinheiro indo ao cinema.

quinta-feira, 25 de março de 2010

publicidade.

Apesar de ser uma peça publicitária, quero lembrar a todos que fazem seu ganha-pão em propaganda que a parte artística deste projeto foi feito por profissionais do cinema (que sim, é uma arte).

Apresentando um curta/propaganda que a marca Philips fez para divulgar uma nova televisão com o tamanho proporcional ao da tela de cinema (2:19), a Stink Digital faz um belíssimo trabalho de pós-produção rico em detalhes e muito bem feito, dirigido pelo Adam Berg, que ganhou o prêmio de comercial do ano em Cannes.

Sem mais, eis o video:

terça-feira, 23 de março de 2010

amigos.

GTalk, 23 de março, para Laura.

eu: tô com muita aflição... de repente, me dei conta que preciso ver tantos amigos. sabe uma sensação de saudades? não sei, não sei explicar... tipo, faz anos que eu não vejo a tati, o flavio, a carol, e a estrela chegando, tantos outros... e não tenho tempo pra fazer nada. ai, que aflição. não sei explicar.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

crítico.

Criei um outro blog. Mesmo sabendo que este poderia ficar com ciúmes... deixo para o "pé no velho" só meus relatos pessoais do que eu tiver vontade de falar.

O "critiquento" se torna um blog para minha persona chata, que não consegue mais ver nada nesse mundo sem seu olho crítico.

Vos apresento: http://critiquento.blogspot.com

Merci.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

estrelas.

Acho que eu nunca expressei aqui o quanto eu gosto da franquia "Star Wars" e como ela é importante para a história (minha e) do cinema, como blockbuster, a revolução dos efeitos visuais e da utilização do filme como veículo para contar uma história que existe não só na tela. E podem acreditar, todos os defensores da maior arrecadação de todos os tempos que atende pelo nome de "Avatar", se não fosse pela saga de George Lucas, os gigantes azuis do planeta Pandora nem existiriam.

Lembro de assistir ao três primeiros episódios quando ainda era adolescente, antes mesmo do número 1 (ou "A Ameaça Fantasma") estreiar. E quando este já estava nas salas, 4 vezes eu fui. Naquela época, eu lia críticas e não entendia porque as pessoas achavam o filme tão ruim. Hoje, eu vejo grandes problemas de roteiro, um personagem que ficou marcado como o mais chato de todos, um vilão fraco e um atorzinho que interpreta Anakin Skywalker quando criança muito mal. Mas mesmo assim, a magia está ali. E pudemos conhecer planetas tão lindos e deslumbrantes vindos direto da imaginação do Sr. Lucas, como Coruscant e Naboo.

O segundo episódio ("Ataque dos Clones") veio e não me lembro se esperava ansiosamente. Acredito que não, pelo fato de não estar na minha memória. Um longa mediano, apresentando o já um pouco mais velho Obi Wan de Ewan McGregor, com um mullet horrendo, porém nos mostrando pela primeira vez o grande Jedi que é Yoda.

E aí veio o terceiro. "A Vingança dos Sith". E ái que minha paixão pelos 6 filmes estava completa. Que espetáculo visual! Ainda sabendo que o grande triunfo final seria do lado negro da Força e veríamos ali o surgimento do maior vilão do cinema. Assisti a esse numa sala ali no Kinoplex, numa pré-estréia fechada da Fox, onde a distribuidora abriu todas as salas para seus convidados passando o filme, alguns dias antes da estréia oficial. Um túnel negro levava até a entrada e se ouvia a respiração do pai de Luke e Leia. Muita gente fantasiada. Direção de arte impecável. Sir Ian McDiarmid retornando ao papel maravilhosamente bem do Imperador. A grande luta entre o mestre e o aprendiz. Estrela da Morte... ah! E a grande cena de arrepiar surpreendentemente bem dirigida por George Lucas: a aniquilação de todos os Jedis.

No meu computador, tenho a trilha sonora de todos eles, e me sinto tão bem ouvindo essas músicas, me remetem a um sonho de ir para outro lugar e me trazem a nostalgia daquele tempo que eu podia ver pela primeira vez um filme com a marca "Guerra nas Estrelas". John Williams é foda, com apenas umas notas, ele me consegue levar para outra galáxia.

Eu muito tenho a falar sobre essa franquia. Demasiadas vezes discuti com amigos muitos detalhes, como por exemplo, a ordem de preferência dos 6 filmes (a minha é: "O Império Contra-Ataca", "Uma Nova Esperança", "A Vingança dos Sith", "O Retorno de Jedi", "Ataque dos Clones" e "A Ameaça Fantasma"). Ou então, o fatos dos nomes seguirem um padrão que talvez seja só uma coincidência, entre o primeiro, segundo e terceiro de cada trilogia.

Agora, eu quero ir a um concerto que aqui vai se realizar dedicado à toda a saga, tocando suas músicas compostas pelo já citado John Williams, com imagens no telão e narração de Anthony Daniels (o C-3PO). Na exposição com objetos originais, maquetes e figurinos, eu já fui. E estou, então, procurando companhia para o espetáculo musical. Vamos ver se encontra alguém mais nerd/geek que eu.

Aqui vos deixo com uma das músicas do terceiro episódio que mais me traz recordações boas:

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

rosa.

Hoje é treze de janeiro de dois mil e dez. Quarta-feira. Estou no escritório, onde trabalhei bastante o dia todo. Primeiro post no blog, para que eu, no final deste ano, olhe para trás e veja o que mudou. Nada de Facebook (há dois dias deletei minha conta), um pouquinho de Gtalk e quase não naveguei pela internet. Nos únicos minutos que falei com alguém, só levei na cara. O mesmo aconteceu ontem e segunda. Frases do Diego, da minha mãe, da Luanne...

Um bombardeio.

E tudo o que eu mais preciso agora é de somente uma flor. Alguém me atira uma no meio de tanta explosão?