Todo mundo sabe que eu não moro no Brasil (agora) e quando se está longe dos seus amigos, você acaba vendo-os nas caras da gente que passa por aí. Muitas vezes, eu estou andando na rua e cruzo um "conhecido", vem aquela esperança de "você tá aqui" e depois vejo que nunca vi a pessoa mais gorda.
Por exemplo, ontem. Eu tava na balada e uma menina diz pra eu tomar cuidado com o cigarro no vestido dela. Eu virei e instantâneamente pensei que era a Luanne (que eu nem conheço ainda), numa versão feia. Sorte que não era ela, afinal a original é bonita. No mesmo dia, vejo uma menina com o cabelo preso num coque meio solto atrás da cabeça e me vem a Estrela, que se encontra mais longe ainda (em Buenos Aires) e também um menino com uma camisa quadriculada = Branco.
Mas já vi mais gente por aí, as vezes de propósito, quando fui ao cinema ver "Sexo en Nueva York" e me deparei com Daniela.
De lembrança, já cruzei com o Marco, com o Pedro, com a Camilla, com o Alê, com o André, com a Mariana, com o Bruno... vish, com tanta gente. É o que a solidão amistícia nos proporciona, esses breves momentos de sublimação e a queda logo em seguida. Porém, por sorte já comecei a construir minhas amizades aqui (apesar de que é difícil, o povo está constantemente viajando). Então, hoje eu não vou ficar em casa, vou dar um rolê por aí e ver se encontro o Arrigo e/ou o Rafa e/ou a Joana e/ou Carol e/ou...
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3 comentários:
isso me acontecia direto quando estava viajando...
agora tenta me ver em alguém aí também!
Ai! Como eu sou chique!
Nunca me viu?
Justo eu que sou descendente direta dos Torre Mesa.
=(
(posso contar um segredo? eu vivo te vendo na rua)
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