sexta-feira, 10 de julho de 2009

chôu: madonna, parte 2.

Mais uma vez, lá estive. Porém, agora, consegui ficar há um metro e meio da mulher mais famosa do mundo, aquela que nem é necessário dizer o sobrenome para que a reconheçam: Madonna.

Depois de ir ao Stade de France, em Paris, ver o show da primeira parte da "Sticky and Sweet Tour", fui ao Palais de Sports Bercy, na mesma cidade, ver a segunda etapa da mesma turnê. Agora, para tentar ficar mais perto, tentar ver quantas rugas ela tem no rosto (nenhuma, todas escondidas por sua pele de plástico), ver se o cuspe dela chega em mim enquanto ela canta (não aconteceu) ou mesmo uma troca de olhares (em vão, também).

O que deu pra ver foi uma Madonna careteira, animada e feliz. Madonna é realmente linda e atrai os olhares de todo mundo. Esteja fazendo suas coreografias, cantando desafinada ou cagando no palco (ok, ela não chegou a esse ponto).

Por um lado, ficar perto demais é uma desvantagem quando você quer cair no conto do vigário de que ela canta todas as músicas. Mentira! No concerto anterior que eu fui, lá no estádio, fiquei bem longe e a impressão que dava era que ela soltava a voz em todas as músicas... mas não! Nas canções mais animadas, tem sempre uma faixa que a ajuda a playbackear, ela até tenta cantar, mas as vezes (como no caso de "4 Minutes"), seria melhor deixar o cd rolando ao fundo mesmo e fingir, ao invés de sair do tom toda hora.

A performance de "Devil Wouldn't Recognize You" é sem dúvida a mais bonita de todas e parou todo o ginásio. Todo mundo aplaudindo de pé, foi bem prazeroso.

Agora, uma das coisas que mais me deu orgulho de gostar da cantora foi a homenagem que esta fez ao seu co-monarca do Pop. As homenagens, quero dizer. Enquanto toca "Holiday" (sai "Heartbeat" e entra esse clássico, ótima troca), tudo pára, entra um dançarino vestido com chapéu, rabinho de cavalo, jaqueta de brilhos e calça preta, e dança, chuta o ar e faz o moonwalk, ao som de "Billie Jean" e "Wanna Be Startin' Somethin'", público vai abaixo quando ele termina e a Rainha grita: "Vamos celebrar um dos maiores artistas que o mundo já viu: Michael Jackson... Vida longa ao Rei". Pena que ele morreu, Madonna, pena! No fim da melhor performance do espetáculo: "Like a Prayer", o telão mostra a seguinte frase: “If you want to make the world a better place, take a look at yourself and make the change. Michael Jackson". E para terminar, em "Give it 2 Me", todos, inclusive ela, entram no palco com a famosa luvinha de lantejoulas na mão direita. Obrigado, Madonna, por me fazer te adorar mais e mais. (UPDATE: depois que o "Game Over" aparece escrito no telão e a tia some por trás do palco, começa a tocar, como música ambiente "Don't Stop Till Get Enough" do álbum "Off The Wall" - aquela famosa música que toca na abertura do "Video Show", da Globo, sabe?).

Da trilha de Evita, a Rainha canta "You Must Love Me" e ela nem precisa pedir, a galera já está gritando, com seu sotaque francês: "Madonná! Madonná!"

Eu fiz uma super cobertura da espera do show começar pelo twitter e por isso, infelizmente, minha bateria acabou e eu não pude tirar sequer uma foto da véia. Triste. E feliz, ao mesmo tempo, pude registrar tudinho com meus olhos e com minha emoção. E para provar que lá estive, ficou só essa fotinho:

Um comentário:

Dani Sylvestre disse...

Vai virar dvd?
Diz que sim, pf!