terça-feira, 18 de dezembro de 2007

são paulo - parte 2


Chuva.
É incrível, mas em todos os meus pensamentos de lembrança de São Paulo está molhada. E eu insisto em dizer, para todos que me perguntam como é a cidade, que não é SÓ a terra da garoa.
Ultimamente, sempre que penso nela, está caindo gotas do céu e no fundo, no fundo, eu acho tão bonito.
É sempre episódico. Ou me lembro daquela rua perto de casa, ou do bar ali no Jardins... e agora me vem a Augusta. Iniciando pelo Espaço Unibanco, onde muitas vezes fui porque num tinha nada pra fazer e queria encontrar um rosto conhecido. Depois o Charm que me apresentou muita gente e no final, o bar virou um saco. O Gopala Prasada é augustiano? Desço mais e passo até pelo Sarajevo quando tinha salinha de cinema, primeira vez que vi "Laranja Mecânica". Mais um pouco abaixo... chego num "T" de ruas que tem muitas histórias. Rua Augusta com Fernando de Albuquerque. Ibotirama, Cuca Ideal e... Vitrine. Coitada da Nadia Marcoff, me pegou na fase de obsessão pelo Vitrine... só a levei lá. Tudo bem, Skol a três reais. Ah! Que saudades da Skol.
Dá até pra descer um pouco mais, passar pela Peixoto Gomide (pra ir pr'A Lôca... outro texto), Vegas, chegar no Piolin (que merecia outras palavras também, porém num me causa tanto saudosismo).
Há também o outro lado da Guta. Depois.

Ainda tenho muitas histórias que serão contadas nessa rua. Hão de vir... sempre com um chuvisco, seja real ou dentro de mim.

Um comentário:

José disse...

é... a chuva tb faz parte da beleza da vida, que é tudo!