Eu tenho que resolver minha situação financeira. Quero começar a trabalhar logo e ter meu próprio dinheiro. Me independizar e emancipar.
Com esse pensamento na cabeçam, esses dias eu tive um sonho. Enquanto dormia, as imagens que vinham durante a noite eram de um show da Madonna, eu e alguns amigos. A gente estava escolhendo o melhor lugar para ver o concerto e, de repente, a loira começa a passar o som. Eu fui, como quem não quer nada, até a beira do palco e gritei: "Madonna, ei, me dá um milhão de dólares?"(Ela até abaixou, porque não havia ouvido e perguntou: "Quê?". Eu: "É seu troco de mercado, só um milhãozinho, vá")
Eu tenho um projeto que consiste em conseguir os emails pessoais de ricaços e mandar uma mensagem pedindo essa quantia. Afinal, na conta bancária deles, que um milho grande fará de diferença?
sábado, 31 de maio de 2008
ventoinha.
Nos tempos de modernidade, ficar sem computador é estar alheio a tudo que se passa no mundo. Eu não sabia o quanto era dependente de tão pequeno aparato. E não sei se tenho raiva de mim, por quase não conseguir sobreviver ou da pobre ventoinha que insiste em não funcionar mais.
Até quando ficarei sem poder ver a tela brilhante do monitor do meu querido e velhinho ordenador?
Como diria o assunto de um email enviado a uma amiga: "Y ahora, José?"
Até quando ficarei sem poder ver a tela brilhante do monitor do meu querido e velhinho ordenador?
Como diria o assunto de um email enviado a uma amiga: "Y ahora, José?"
quinta-feira, 22 de maio de 2008
coisa normal.
Madri é uma cidade tão linda.
Todas as vezes que ando por ela, vejo as coisas como se fosse a primeira vez. Há tanta coisa para descobrir. Tantas ruazinhas, tantos becos, tantos prédios. E mesmo que eu passe pela mesma via mil vezes, por exemplo a que eu moro, não me deixo tomar por a experiência já vivida e me surpreendo com o que consigo enxergar. Já falei, sou empirista.
Lembro que quando cheguei na Itália, em um já longínquo setembro de 2007, estava com o casal que me ajudou a fazer a cidadania. Caminhávamos em frente ao grande Castelo de Milão. Seus milhões de tijolos fazem esse edifício (no original Castello Sforzesco) uma grande obra do homem. E se espanta quem chega ali e vê essa grande morada de um rei.
Ele (com um ar de prepotência) - Ah, esse castelo pra gente, que vive aqui, já é coisa normal.
Eu (retruquei) - Como pode ser normal? Não se pode acostumar com as coisas assim.
Me recordo que fiquei orgulhoso de mim. E até hoje, acredito no que eu disse. Das trilhones de vezes que tive que voltar pra essa maldita cidade, passei diversas vezes por essa construção e nunca me pareceu comum, sempre a vi com olhos diferentes em cada vez.
Madri, para mim, nunca vai ser "coisa normal".
Todas as vezes que ando por ela, vejo as coisas como se fosse a primeira vez. Há tanta coisa para descobrir. Tantas ruazinhas, tantos becos, tantos prédios. E mesmo que eu passe pela mesma via mil vezes, por exemplo a que eu moro, não me deixo tomar por a experiência já vivida e me surpreendo com o que consigo enxergar. Já falei, sou empirista.
Lembro que quando cheguei na Itália, em um já longínquo setembro de 2007, estava com o casal que me ajudou a fazer a cidadania. Caminhávamos em frente ao grande Castelo de Milão. Seus milhões de tijolos fazem esse edifício (no original Castello Sforzesco) uma grande obra do homem. E se espanta quem chega ali e vê essa grande morada de um rei.
Ele (com um ar de prepotência) - Ah, esse castelo pra gente, que vive aqui, já é coisa normal.
Eu (retruquei) - Como pode ser normal? Não se pode acostumar com as coisas assim.
Me recordo que fiquei orgulhoso de mim. E até hoje, acredito no que eu disse. Das trilhones de vezes que tive que voltar pra essa maldita cidade, passei diversas vezes por essa construção e nunca me pareceu comum, sempre a vi com olhos diferentes em cada vez.
Madri, para mim, nunca vai ser "coisa normal".
quarta-feira, 21 de maio de 2008
franciscos.
Há mais ou menos um ano e meio, quando eu ainda tinha Orkut. Eu encarnei ali e no Messenger, as figuras dos meus xarás, que eu considerava (e continuo achando) importantes.
François Truffaut, Francesco Totti, Chico Buarque, Franz Ferdinand, Chico Bento, Frank Sinatra e Francisco de Goya (que na época eu não coloquei, mas hoje, depois de ver, praticamente, toda sua obra hei de homenagear).
Eu sei que há muitos outros: Franz Kafka (foi um dos homenageados à epoca), Franz Capra, Francisco Franco (aff!), Chico Anysio, Chico Pinheiro (esse até entraria na lista, vou com a cara), Francis Ford Coppola (outro), Lady Francisco, Paco de Lucia... bem, tem tantos. (Se lembrar de mais, deixe um comentário, ok?)
Eu nem sei o porquê deste post. Talvez por preguiça de fazer de novo (ou que a originalidade já passou). Mas aí tá, pra constar.
François Truffaut, Francesco Totti, Chico Buarque, Franz Ferdinand, Chico Bento, Frank Sinatra e Francisco de Goya (que na época eu não coloquei, mas hoje, depois de ver, praticamente, toda sua obra hei de homenagear).
Eu sei que há muitos outros: Franz Kafka (foi um dos homenageados à epoca), Franz Capra, Francisco Franco (aff!), Chico Anysio, Chico Pinheiro (esse até entraria na lista, vou com a cara), Francis Ford Coppola (outro), Lady Francisco, Paco de Lucia... bem, tem tantos. (Se lembrar de mais, deixe um comentário, ok?)
Eu nem sei o porquê deste post. Talvez por preguiça de fazer de novo (ou que a originalidade já passou). Mas aí tá, pra constar.
domingo, 18 de maio de 2008
evangeline "kate" lilly.
Não é segredo pra ninguém que eu sou fã da série "Lost". Para mim, cada episódio é uma alegria imensa, seja este ruim ou bom (como uma música da Madonna, um filme do Tim Burton ou um livro do Jostein Gaarder). Todas as quintas, eu espero ansiosamente por meus 45 minutos de intensa concentração e felicidade.
Porém, não é sobre a série que eu vou falar hoje. E sim, Evangeline Lilly. A atriz que interpreta a fugitiva Kate Austen, no seriado. Eu sempre falei que o rosto mais bonito de "Perdidos" era o dela e continuo com a afirmação. Apesar de, no começo, achar ela um pouco fraca como intérprete perante os outros atores, vejo que depois de 4 temporadas, ela é a decisão perfeita para o papel. E hoje tem uma segurança na personagem como todos os outros.
Hoje, por nada, assisti a uma entrevista que ela deu ao Jay Leno, do programa Tonight Show. E me encantei com o carisma e o medo de não ficar feia (algo impossível) fazendo coisas que nenhuma outra faria. Durante a conversa, ela estava contando uma mania que ela tinha quando criança, que era mexer na orelha com uma mão e com a outra, chupar o dedão e puxar o olho com o indicador. E demonstrou. Coisa de louco. Mesmo assim, continuou linda.
Há uma entrevista pro David Letterman, que ela diz que está com frio e pede um cobertor. E se enrola nele.
Enfim, coisas que só aumentam o charme de Evangeline.
Deixo aqui uma das entrevistas, dessa vez para Jimmy Kimmel, em que ela durante todo o papo comeu um sanduíche que o cara deu pra ela.
Como se não bastasse sua beleza, tem uma simpatia de fazer qualquer avião cair (sim, trocadilho péssimo) e ainda participa da melhor série de todos os tempos.
Se espanhola ela fosse, certeza que seria da minha turma. Beijo, Kate.
Porém, não é sobre a série que eu vou falar hoje. E sim, Evangeline Lilly. A atriz que interpreta a fugitiva Kate Austen, no seriado. Eu sempre falei que o rosto mais bonito de "Perdidos" era o dela e continuo com a afirmação. Apesar de, no começo, achar ela um pouco fraca como intérprete perante os outros atores, vejo que depois de 4 temporadas, ela é a decisão perfeita para o papel. E hoje tem uma segurança na personagem como todos os outros.
Hoje, por nada, assisti a uma entrevista que ela deu ao Jay Leno, do programa Tonight Show. E me encantei com o carisma e o medo de não ficar feia (algo impossível) fazendo coisas que nenhuma outra faria. Durante a conversa, ela estava contando uma mania que ela tinha quando criança, que era mexer na orelha com uma mão e com a outra, chupar o dedão e puxar o olho com o indicador. E demonstrou. Coisa de louco. Mesmo assim, continuou linda.
Há uma entrevista pro David Letterman, que ela diz que está com frio e pede um cobertor. E se enrola nele.
Enfim, coisas que só aumentam o charme de Evangeline.
Deixo aqui uma das entrevistas, dessa vez para Jimmy Kimmel, em que ela durante todo o papo comeu um sanduíche que o cara deu pra ela.
Como se não bastasse sua beleza, tem uma simpatia de fazer qualquer avião cair (sim, trocadilho péssimo) e ainda participa da melhor série de todos os tempos.
Se espanhola ela fosse, certeza que seria da minha turma. Beijo, Kate.
sábado, 17 de maio de 2008
la casa azul - la revolución sexual.
Decidi fazer um faixa-a-faixa de vez em quando. Será uma sessão do blog. Já que o meu é de variedades... uh uh há, é Fantástico!
E o cd eleito dessa vez é o "La Revolución Sexual" do grupo de electropop espanhol La Casa Azul. Afinal, quero poder rever daqui uns anos o que eu achei sobre o CD e ao mesmo tempo indicar a todos aqueles brasileiros que têm preconceito com músicas cantadas em castelhano.
Pra contar um pouco sobre a banda, ela é totalmente procuzida, escrita e cantada pelo multi-artista Guille Milkyway e numa viagem a lá Gorillaz, ele contratou 5 jovenzinhos para fingir que estão tocando em todas as apresentações e clipes (diz que é porque ele é tímido, vai saber).
Lá vai:
LA NUEVA YMA SUMAC - Como eu disse no review da Madonna, o cd começa com barulhinhos de videogame. Todo um esquema lúdico que mostra tudo o que o álbum é. Guille pede para superar as 5 oitavas que a cantora peruana Yma Sumac e diz que com 6 será o recordista. Com uma letra otimista, dá o ponta-pé para um disco sem nenhuma balada e feito totalmente pras pistas. 4 estrelas.
LA REVOLUCIÓN SEXUAL - Estava eu no Elástico, indo embora quando começou a tocar a batida dessa música e eu fiquei desesperado querendo saber quem era. Perguntei pra um gordinho que cantava a letra e ele o nome da banda. Procurei no YouTube e foi amor a primeira vista. Um dos presentes que essa balada me deu. Uma melodia involvente, palavras empolgantes, mistura de inglês, espanhol e japonês... e o recurso que me encanta: fazer a canção ficar calma pra voltar com o refrão a todo gás. Todas os clubs e discos modernas de Madrid tocam "A Revolução Sexual" e imagino que em toda Espanha. E sempre, a pista não pára de se mover e o refrão é entoado por todos. Já é um clássico. 5 estrelas.
PREFIERO NO - O ritmo vindo da música anterior continua. Talvez, até agita mais. A letra fala de suas não preferências em questão a pessoa a quem canta. Uma mistura de cores e gostos. 4 estrelas.
EL MOMENTO MÁS FELIZ - Cai um pouco a qualidade do disco na quarta música. A letra é fraca ("o momento mais feliz é quando em uma terça-feira há Champions [League] e o Deco joga e dá um carrinho em Mourinho na semifinal"). Ahn?! 2 estrelas.
MIS NOSTALGICAS MANIAS - Aqui volta as onomatopéias de brinquedos eletrônicos e cai muito bem nessa canção. Afinal, ele canta sobre as suas idiossincrasias que lhe dão saudades. 3 estrelas.
NO MÁS MYOLASTAN - "Hoje começa minha nova vida, vou mudar o final, aprender a voar". Uma letra bem inspirada. Porém o instrumental deixa um pouco a desejar não apresentando nada de novo. 2 estrelas.
LA GRAN MENTIRA - Essa é uma das que eu menos ouvi de todo o cd. Músicas com "Xá la la" eu tenho certo preconceito. E lembro de uma vez que tava tocando em casa e meu companheiro de apê ouviu e falou: "que merda é essa?" E realmente, ouvi com atenção depois e não há nada que eu goste. 1 estrela.
CHICOS MALOS - Diz um amigo do curso que a cantora Monica Naranjo (eu nunca ouvi falar), tem uma música que chama "Chicas Malas", imagino que essa seja uma homenagem. Eu nunca ouvi a canção da espanhola, porém essa é uma das minhas preferidas do disco de Guille. Uma letra melancólica sobre uma relação acabada e que a outra pessoa não o quer mais. Mas há um final otimista, que ele diz que agora ele vai pra balada, se joga na pista e todo mundo fica hipnotizado. 4 estrelas.
UNA COSA O DOS - Eu creio que ele usou crianças pra fazer a contagem no refrão, mas isso não influi e nem deixa a música chata. Aqui já começa o meu gostar da voz de Guille (mas falo sobre isso em outra). 3 estrelas.
MUCHO MÁS DE LO NORMAL - Se não fosse pelo início, eu gostaria mais. E até agora, o ritmo só abaixou em "El Momento Más Feliz". E aqui continua toda as batidas que o disco está feito e o cantor pede para todos irem bailar. 3 estrelas.
ESTA NOCHE SÓLO CANTAN PARA MI - Esta foi a música do meu aniversário, apesar de ser uma homenagem a muitas cantoras da Espanha. Ele diz que todas elas cantam para ele nesta noite. Aqui é onde a melodia e as letras mais se encaixam, e a voz de Guille Milkyway está tão inspirada. O que me faz gostar tanto. Há algo nela que me invade. Não sei explicar. "Assim é minha vida hoje por hoje, quase quase o melhor, mas sempre é quase quase, nunca chega ao melhor". Tem alguma coisa nessa música que me faz mais forte. 5 estrelas.
TRIPLE SALTO MORTAL - Durante toda esta, tem uma frase cantada por uma mulher que eu nunca soube qual é. Procurei no Google, em sites de letras e ninguém nunca me respondeu. Vai saber que língua está. Enfim, há um efeito de noise na voz do cantor, o que deixa o charme do castelhano mais forte. Um twist mais rápido no refrão e volta pra tal mina cantando. 4 estrelas.
UN MUNDO MEJOR - Quase instrumental. Me soa como aquela música que ficou famosa, do Austin Powers. Mas não tem nada a ver. Muitas palavras em várias línguas. Seria mais para um lounge. Nada que tira o ritmo desenfrenado do disco. Boa para acabar. 3 estrelas.
LA REVOLUCIÓN SEXUAL - 3,5 estrelas.
Eu gostaria de estar mais inspirado para escrever sobre esse disco, como estava com o da Madonna. Mas aqui está. Espero que seja útil para alguém, porque a mim será. :)
Talvez eu faça alguma atualização nesse post, mais pra frente.
E o cd eleito dessa vez é o "La Revolución Sexual" do grupo de electropop espanhol La Casa Azul. Afinal, quero poder rever daqui uns anos o que eu achei sobre o CD e ao mesmo tempo indicar a todos aqueles brasileiros que têm preconceito com músicas cantadas em castelhano.
Pra contar um pouco sobre a banda, ela é totalmente procuzida, escrita e cantada pelo multi-artista Guille Milkyway e numa viagem a lá Gorillaz, ele contratou 5 jovenzinhos para fingir que estão tocando em todas as apresentações e clipes (diz que é porque ele é tímido, vai saber).
Lá vai:
LA NUEVA YMA SUMAC - Como eu disse no review da Madonna, o cd começa com barulhinhos de videogame. Todo um esquema lúdico que mostra tudo o que o álbum é. Guille pede para superar as 5 oitavas que a cantora peruana Yma Sumac e diz que com 6 será o recordista. Com uma letra otimista, dá o ponta-pé para um disco sem nenhuma balada e feito totalmente pras pistas. 4 estrelas.
LA REVOLUCIÓN SEXUAL - Estava eu no Elástico, indo embora quando começou a tocar a batida dessa música e eu fiquei desesperado querendo saber quem era. Perguntei pra um gordinho que cantava a letra e ele o nome da banda. Procurei no YouTube e foi amor a primeira vista. Um dos presentes que essa balada me deu. Uma melodia involvente, palavras empolgantes, mistura de inglês, espanhol e japonês... e o recurso que me encanta: fazer a canção ficar calma pra voltar com o refrão a todo gás. Todas os clubs e discos modernas de Madrid tocam "A Revolução Sexual" e imagino que em toda Espanha. E sempre, a pista não pára de se mover e o refrão é entoado por todos. Já é um clássico. 5 estrelas.
PREFIERO NO - O ritmo vindo da música anterior continua. Talvez, até agita mais. A letra fala de suas não preferências em questão a pessoa a quem canta. Uma mistura de cores e gostos. 4 estrelas.
EL MOMENTO MÁS FELIZ - Cai um pouco a qualidade do disco na quarta música. A letra é fraca ("o momento mais feliz é quando em uma terça-feira há Champions [League] e o Deco joga e dá um carrinho em Mourinho na semifinal"). Ahn?! 2 estrelas.
MIS NOSTALGICAS MANIAS - Aqui volta as onomatopéias de brinquedos eletrônicos e cai muito bem nessa canção. Afinal, ele canta sobre as suas idiossincrasias que lhe dão saudades. 3 estrelas.
NO MÁS MYOLASTAN - "Hoje começa minha nova vida, vou mudar o final, aprender a voar". Uma letra bem inspirada. Porém o instrumental deixa um pouco a desejar não apresentando nada de novo. 2 estrelas.
LA GRAN MENTIRA - Essa é uma das que eu menos ouvi de todo o cd. Músicas com "Xá la la" eu tenho certo preconceito. E lembro de uma vez que tava tocando em casa e meu companheiro de apê ouviu e falou: "que merda é essa?" E realmente, ouvi com atenção depois e não há nada que eu goste. 1 estrela.
CHICOS MALOS - Diz um amigo do curso que a cantora Monica Naranjo (eu nunca ouvi falar), tem uma música que chama "Chicas Malas", imagino que essa seja uma homenagem. Eu nunca ouvi a canção da espanhola, porém essa é uma das minhas preferidas do disco de Guille. Uma letra melancólica sobre uma relação acabada e que a outra pessoa não o quer mais. Mas há um final otimista, que ele diz que agora ele vai pra balada, se joga na pista e todo mundo fica hipnotizado. 4 estrelas.
UNA COSA O DOS - Eu creio que ele usou crianças pra fazer a contagem no refrão, mas isso não influi e nem deixa a música chata. Aqui já começa o meu gostar da voz de Guille (mas falo sobre isso em outra). 3 estrelas.
MUCHO MÁS DE LO NORMAL - Se não fosse pelo início, eu gostaria mais. E até agora, o ritmo só abaixou em "El Momento Más Feliz". E aqui continua toda as batidas que o disco está feito e o cantor pede para todos irem bailar. 3 estrelas.
ESTA NOCHE SÓLO CANTAN PARA MI - Esta foi a música do meu aniversário, apesar de ser uma homenagem a muitas cantoras da Espanha. Ele diz que todas elas cantam para ele nesta noite. Aqui é onde a melodia e as letras mais se encaixam, e a voz de Guille Milkyway está tão inspirada. O que me faz gostar tanto. Há algo nela que me invade. Não sei explicar. "Assim é minha vida hoje por hoje, quase quase o melhor, mas sempre é quase quase, nunca chega ao melhor". Tem alguma coisa nessa música que me faz mais forte. 5 estrelas.
TRIPLE SALTO MORTAL - Durante toda esta, tem uma frase cantada por uma mulher que eu nunca soube qual é. Procurei no Google, em sites de letras e ninguém nunca me respondeu. Vai saber que língua está. Enfim, há um efeito de noise na voz do cantor, o que deixa o charme do castelhano mais forte. Um twist mais rápido no refrão e volta pra tal mina cantando. 4 estrelas.
UN MUNDO MEJOR - Quase instrumental. Me soa como aquela música que ficou famosa, do Austin Powers. Mas não tem nada a ver. Muitas palavras em várias línguas. Seria mais para um lounge. Nada que tira o ritmo desenfrenado do disco. Boa para acabar. 3 estrelas.
LA REVOLUCIÓN SEXUAL - 3,5 estrelas.
Eu gostaria de estar mais inspirado para escrever sobre esse disco, como estava com o da Madonna. Mas aqui está. Espero que seja útil para alguém, porque a mim será. :)
Talvez eu faça alguma atualização nesse post, mais pra frente.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
fábulas (7).
Da série "Pequenas Fábulas e Suas Bobas Morais":
Davi Castro é um pianista de música clássica. Tem somente 22 anos e já é considerado um gênio das teclas. Duas vezes ao mês, viaja a algum país para um concerto. Esteve no Egito, Japão, Argentina, Islândia e outros lugares. Hoje, ele está no avião com direção às Ilhas Fiji. É que um milionário inglês quer que Davi toque ao vivo a trilha sonora de sua cópula na praia com um travesti chinês, ao amanhecer.
Davi Castro acha que, dessa vez, Francisco Bianchi passou do ponto.
Davi Castro é um pianista de música clássica. Tem somente 22 anos e já é considerado um gênio das teclas. Duas vezes ao mês, viaja a algum país para um concerto. Esteve no Egito, Japão, Argentina, Islândia e outros lugares. Hoje, ele está no avião com direção às Ilhas Fiji. É que um milionário inglês quer que Davi toque ao vivo a trilha sonora de sua cópula na praia com um travesti chinês, ao amanhecer.
Davi Castro acha que, dessa vez, Francisco Bianchi passou do ponto.
vergonha.
Quando eu ainda morava em Mogi das Cruzes, fazia aula de desenho e história em quadrinhos. Por isso, até hoje meus rabiscos de rostos são formados por um círculo e uma cruz, pra posicionar melhor os olhos, o nariz, a boca, enfim... toda a harmonia. Lembro que um dia, um primo meu de segundo grau decidiu aprender as técnicas na mesma escola. Durou pouco, uns dois meses, até o dia que ele mandou (talvez na ingenuidade) o professor tomar no cu e este o repreendeu. Depois disso, ele nunca mais freqüentou as aulas.
Ars Animación. Minha classe é formada por 5 alunos, um deles ensina animação 2d nas manhãs e faz aula de 3d com a gente. Este, na quarta-feira, esticou o braço para me dar sua pen-drive porque necessitava de um arquivo que estava no meu computador. Eu virei pra ele (de brincadeira) e disse: "coloca na usb você, buceta!" Ele pediu mais respeito. Desde então, eu nunca mais voltei lá.
Porque quinta foi feriado. Aula, só na segunda. A-há! Peguei você!
Ars Animación. Minha classe é formada por 5 alunos, um deles ensina animação 2d nas manhãs e faz aula de 3d com a gente. Este, na quarta-feira, esticou o braço para me dar sua pen-drive porque necessitava de um arquivo que estava no meu computador. Eu virei pra ele (de brincadeira) e disse: "coloca na usb você, buceta!" Ele pediu mais respeito. Desde então, eu nunca mais voltei lá.
Porque quinta foi feriado. Aula, só na segunda. A-há! Peguei você!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
escreva sua história aqui.
Agora, nesse exato momento, eu estou sentado na minha cama, com uma camiseta de pijama, o computador no meu colo, olhando para a tela e escrevendo no meu blog. Com rabo de olho, percebo uma folha da janela aberta ao meu lado direito, à frente há um cartaz de "Hacia Rutas Salvajes" com um Emile Hirsch sentadinho no topo de um ônibus, à esquerda há uma mesa, uma cadeira e um armário. No alto falante toca uma cantora que chama Pastora que um menino espanhol me indicou hoje mais cedo. Muitas coisas passam pela cabeça e meu futuro é ir às classes em menos de duas horas.
Escrevi tudo isso pra dizer que em todos os momentos estamos escrevendo nossa história. Porque daqui 10 minutos estarei tomando banho e isso aqui já haverá passado. Será meu pretérito. Mas ainda estará na minha cabeça.
Tudo que cada um faz em qualquer momento, qualquer hora e qualquer lugar vira, um minuto depois, sua respectiva experiência.
Então, um dia você poderá dizer, quando for escrever sua autobiografia que por volta do dia 14 de maio de 2008, estava lendo o meu post e tecendo sua história.
Chico estuda filosofia e se considera empirista.
Escrevi tudo isso pra dizer que em todos os momentos estamos escrevendo nossa história. Porque daqui 10 minutos estarei tomando banho e isso aqui já haverá passado. Será meu pretérito. Mas ainda estará na minha cabeça.
Tudo que cada um faz em qualquer momento, qualquer hora e qualquer lugar vira, um minuto depois, sua respectiva experiência.
Então, um dia você poderá dizer, quando for escrever sua autobiografia que por volta do dia 14 de maio de 2008, estava lendo o meu post e tecendo sua história.
Chico estuda filosofia e se considera empirista.
terça-feira, 13 de maio de 2008
fábulas (6).
Da série "Pequenas Fábulas e Suas Bobas Morais":
Joana Branco se sacode, como pode, quando vai a uma discoteca. Do alto dos seus 29 anos, não tem intenção de conhecer ninguém, de beijar bocas, de ficar bêbada até cair, de fumar cigarros... Seu único prazer é dançar até amanhecer. Muitas vezes, sai da boate com o corpo coberto de suor. Chega em casa e, sem tomar banho, cai na cama para dormir profundamente.
Joana Branco é virgem.
Joana Branco se sacode, como pode, quando vai a uma discoteca. Do alto dos seus 29 anos, não tem intenção de conhecer ninguém, de beijar bocas, de ficar bêbada até cair, de fumar cigarros... Seu único prazer é dançar até amanhecer. Muitas vezes, sai da boate com o corpo coberto de suor. Chega em casa e, sem tomar banho, cai na cama para dormir profundamente.
Joana Branco é virgem.
deus surreal.
Sala de aula. Escola Ars Animación. Computadores, gente e muitos personagens nas telas. Gonzalo olha para o teto com os olhos embassados.
Gon (palhaço) - Acabo de ver a Deus... E era tão feio.
Adrian (nerd) - Você é tão surrealista!
Gon (palhaço) - Acabo de ver a Deus... E era tão feio.
Adrian (nerd) - Você é tão surrealista!
segunda-feira, 12 de maio de 2008
antes de morrer.
A Maria Renata fez um post no blog dela, sugerido por outra amiga de outro blog. As 8 coisas a se fazer antes de morrer. (Eu só não entendi o porquê do oito. Por que não 7 ou 10?)
Eu não sei se teria que ter ordem de preferência, mas enfim... a minha não tem, vai na lembrança mesmo.
1 - Ir a um show da Madonna. Coisa que não é tão difícil de se realizar... afinal, a Tia começa uma nova turnê no segundo semestre e se pá, passa por Madri. Bem, se não passar pode ir a Paris, aí mato o coelho com duas cajadadas.... ou seria: mato dois coelhos com uma só?
2 - Ter um filho. E ele se chamará T(h)iago. (Como a enquente ainda não acabou, não conto a minha preferência).
3 - Conhecer o castelo de Vlad "Drácula" Tepes. Este é para realizar um sonho do meu eu criança/adolescente. E um Easyjet até a Romênia deve custar uns 60 euros, ida e volta. Alguém pra me ajudar?
4 - Dirigir um longa. Acho que de todos os tópicos esse é o mais difícil de cumprir... mas já tô mexendo os pauzinhos pra conseguir concretizar.
5 - Ouvir um "bon jour" numa manhã seguinte e receber café-da-manhã na cama. (Sem comentários adicionais).
6 - Fazer uma faculdade. Desde que fui a primeira vez no campus da USP quis fazer uma carreira.
7 - Ir a Paris. De uns anos pra cá, comecei a falar que era a primeira cidade do mundo que eu queria conhecer. Provavelmente, vou me emocionar quando eu lá chegar.
8 - Voltar pra São Paulo. Porque meu mundo é ali.
Não sei se eu esqueci de alguma coisa ou se coloquei algo que dei importância de mais. Mas aqui está.
Bem, reza a lenda e também a corrente (e se eu não fizer isso, vou ter 3892754 anos de azar) de que eu tenho que falar pras pessoas fazerem o mesmo. Tenho uma pessoa de um blog que eu gostaria que respondesse. Por favor:
Dani Sylvestre.
Eu não sei se teria que ter ordem de preferência, mas enfim... a minha não tem, vai na lembrança mesmo.
1 - Ir a um show da Madonna. Coisa que não é tão difícil de se realizar... afinal, a Tia começa uma nova turnê no segundo semestre e se pá, passa por Madri. Bem, se não passar pode ir a Paris, aí mato o coelho com duas cajadadas.... ou seria: mato dois coelhos com uma só?
2 - Ter um filho. E ele se chamará T(h)iago. (Como a enquente ainda não acabou, não conto a minha preferência).
3 - Conhecer o castelo de Vlad "Drácula" Tepes. Este é para realizar um sonho do meu eu criança/adolescente. E um Easyjet até a Romênia deve custar uns 60 euros, ida e volta. Alguém pra me ajudar?
4 - Dirigir um longa. Acho que de todos os tópicos esse é o mais difícil de cumprir... mas já tô mexendo os pauzinhos pra conseguir concretizar.
5 - Ouvir um "bon jour" numa manhã seguinte e receber café-da-manhã na cama. (Sem comentários adicionais).
6 - Fazer uma faculdade. Desde que fui a primeira vez no campus da USP quis fazer uma carreira.
7 - Ir a Paris. De uns anos pra cá, comecei a falar que era a primeira cidade do mundo que eu queria conhecer. Provavelmente, vou me emocionar quando eu lá chegar.
8 - Voltar pra São Paulo. Porque meu mundo é ali.
Não sei se eu esqueci de alguma coisa ou se coloquei algo que dei importância de mais. Mas aqui está.
Bem, reza a lenda e também a corrente (e se eu não fizer isso, vou ter 3892754 anos de azar) de que eu tenho que falar pras pessoas fazerem o mesmo. Tenho uma pessoa de um blog que eu gostaria que respondesse. Por favor:
Dani Sylvestre.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
fábulas (5).
Da série "Pequenas Fábulas e Suas Bobas Morais":
Fernando Aguille assistiu um filme há quatro anos. Um dos personagens mijava na pia do banheiro da casa onde estava hospedado. Desde então, Fernando influenciado, sempre urinava na cerâmica. Até o dia que seu irmão mais novo, seis anos de idade, o flagrou. Ele, resignado, voltou a esvaziar a torneira na privada.
Um dia, Fernando achou fezes quando foi lavar as mãos.
Fernando Aguille assistiu um filme há quatro anos. Um dos personagens mijava na pia do banheiro da casa onde estava hospedado. Desde então, Fernando influenciado, sempre urinava na cerâmica. Até o dia que seu irmão mais novo, seis anos de idade, o flagrou. Ele, resignado, voltou a esvaziar a torneira na privada.
Um dia, Fernando achou fezes quando foi lavar as mãos.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
madonna - hard candy.
Uma semana e meia depois do lançamento do novo álbum da Tia Madonna, Hard Candy, e dois posts dedicados a ela nesse blog, penso que ela merece mais um. Mais definido. Mais crítico. Mais especializado no material. As duas semanas que fiquei ouvindo o disquinho (duas, porque vazou na internet antes do dia que estava na loja) foram bem conclusivas sobre o que eu finalmente achei do disco.
Uma frase de três palavras resume o que eu acho da (quase) cinquentona: Madonna é foda!
O adjetivo pode ser empregado em vários sentidos.
Muitos textos que li fazem críticas de cada música. E é o que eu farei. Depois de cada review, tem a nota atribuída a cada canção no meu Itunes.
CANDY SHOP - Eu tenho uma tendência a não gostar da primeira música de discos. Isso passou o FutureSex/Love Sounds do Justin Timberlake, com o La Revolución Sexual d'La Casa Azul, ou mesmo Confessions On A Dance Floor, dela... enfim, com muitos discos. Mas o que aconteceu depois, é que eu decidi ouvir mais as escolhidas para abrir esses álbuns e realmente acho que elas tem potencial enorme para abrir um disco. A música que dá título ao CD do Justino (e a número 1) é dançante e tem aqueles agudinhos charmosos da voz do cantor. La Nueva Yma Sumac (canção d'La Casa Azul) invoca para todo o clima feliz e lúdico do álbum (com sonzinhos de videogame). Voltando a Madonna (amo "Hung Up" hoje): acho que é uma faixa muito boa para abrir o álbum, porque já mostra toda a direção que o álbum vai seguir (algo que ela mesma disse em várias entrevistas). Tem uns tons na música que dificilmente ela vai conseguir chegar ao vivo, quando computadores não são capazes de arrumar a voz na hora. Mas o que importa é que ela chama pra loja de doces, onde tem coisas boas e ruins. 2 estrelas.
4 MINUTES - Assim como o álbum, eu ouvi a primeira vez e me decepcionou, esperando um dueto incrível dos meus cantores pop favoritos. A letra é bem besta. A batida é meio obscura e nada feliz. Mas mesmo assim, gruda na cabeça como chiclete (e não falo em tom pejorativo). Cola na mente por simplesmente ser Madonna e ela estar linda no clipe. Uma coisa que me irrita profundamente, é o fato da música denominada "4 Minutes" estar entre duas intervenções do Timbaland, é ruim de ouvir (porque o "I'm out of town and I only got 4 minutes..." do começo dura anos) e ruim de mixar com qualquer outra música, seja antes ou depois. Tick tock tick tock tick tock. 3 estrelas.
GIVE IT 2 ME - Definitivamente a melhor música do disco. Uma batida alegre que não deixa parar e Madonna pede pra que não façam isso, porque ela quer seguir e seguir e seguir. Um dos recursos que eu mais gosto em certas músicas é quando a música pára o ritmo e fica devagar e aos poucos vai voltando até voltar ao refrão bombando. E aqui acontece isso e toda vez que eu ouço, tenho vontade de explodir de felicidade. 5 estrelas.
HEARTBEAT - Batidas do coração no começo, bem redundante (e aposto que se for single e o clipe sair, começará com um plano do órgao humano). E é claro que para ela, se uma música que ela co-escreve tem esse nome, teria que ter esse som. Aqui tem mais agudos que ao vivo serão um desastre. É uma letra bonitinha, mas nada de mais. Mas já começa a mostrar o batidão que virá numa das músicas a seguir. 3 estrelas.
MILES AWAY - Antes do disco vazar, saiu uma estrevista dela em uma tevê japonesa e essa música ao fundo. Eu gostei quando ouvi. As vezes, eu me encanto por uma música pelo nome, e "milhas de distância" tem muito a ver comigo no momento. Tem um momento da letra que eu gosto muito, quando ela diz: "eu acabo de acordar de um sonho louco, você não pode imaginar as coisas que lá estavam, eu olhei no espelho e eu vi seu rosto, olhou através de mim, você está a milhas de distância". Para mim, essa é para todos aqueles que ficaram no Brasil. De qualquer jeito, é grudenta e gostosa como nenhuma outra. 4 estrelas.
SHE'S NOT ME - Muito fácil de saber o que ela canta nessa música só pelo título. Madonna sendo a leonina que é. Ninguém é como ela. Há muitas mudanças de instrumental e isso me encanta. Mas o que eu mais gosto são as cordas que (não sou expert pra saber se é esse termo, mas lá vai:) têm uma vertigenzinha. E tem a voz do Pharrel ali pra marcar território, até que vem uma parte bem "Hung Up", que a música para e o volume vai aumentando e volta tudo de novo (não como "Give It 2 Me", mais como a outra faixa mesmo). 4 estrelas.
INCREDIBLE - E o batidão vem nessa faixa! Que também é do Pharrel e de novo, tem muitas mudanças no instrumental e refrões e pontes e estribilhos e versos. Ele canta e ainda manda os "Uh"s no final da música, o que, pra mim é um pouco brega. Mas ok. 4 estrelas.
BEAT GOES ON - Hoje todo mundo sabe que essa num tem nada a ver com a que vazou no ano passado. A única coisa que ficou foi o mesmo refrão e só. Foi essa canção que me deu a vontade de escrever aqui sobre o cd. Uma letra que fala entre outras coisas de um tema recorrente de Madonna (o tempo). A parte que mais me deixa feliz é "diga o que você gosta, faça o que sente, você não é exatamente quem você é, a hora é essa, você tem que decidir, Pharrel faz o backing vocal de novo com seus "Beep Beep"s sensíveis. Kanye West faz um rapzinho no final, bem no estilinho hip hop que o cd está destinado. A batida continua e não há como ficar parado.
DANCE 2NIGHT - Mais um dueto com Justin. Mais uma vez daí poderia ter saído cachorro de raça fina, saiu um vira-lata misturado com pastor alemão. Prometia mais. Começa com um riff de baixo bom, mas nada do que seria se misturassem "SexyBack" com "Jump". 3 estrelas.
SPANISH LESSON - A faixa bizarra. Porque todo disco dela tem uma. Ray of Light - "Shanti/Ashtangi". American Life - "I'm So Stupid". Confessions On A Dance Floor - "Isaac". Algumas se salvam, mas essa aqui não. Uma letra sem pé nem cabeça que se propõe a traduzir frases em espanhol para o inglês, e as vezes nem traduz direito. Tudo bem, pode ser licença poética... mas alguém que coloca uma batida de coração numa faixa que chama "Heartbeat" num te deixa entender que faz essas licenças. Ao contrário da última faixa... (que eu comento daqui a pouco). 1 estrela.
DEVIL WOULDN'T RECOGNIZE YOU - Li num blog que a pessoa adorava esse título. Eu também gosto. É uma balada boa que Madonna fala que o diabo não te reconheceria, mas ela sim. Me falaram que tem barulho de chuva a la "Cry Me A River", mas nunca ouvi. Justin faz backing vocal. Não tenho muito o que comentar sobre essa, meio que passou batido. 3 estrelas.
VOICES - As vezes, músicas me evocam cores sobre elas. E essa é meio escura. E assim como no American Life, que eu nunca ouvia "Easy Ride", depois de um tempo fui ouvir e gostar, tenho certeza que mais pra frente vai me fazer algum sentido, essa canção. Hoje não me diz nada. Então, o cd acaba com uma música que eu vou ouvir ainda mais pra saber minha opinião (assim como a primeira). O que eu ia falar sobre essa (quando falei ali de "Spanish Lesson") é que aqui ela usa um recurso muito bom pra terminar o disco e não tem nada de redundância, e sou ousado ao dizer que é poético (sim, ela pode ser uma poetisa, vá!). A audição de Hard Candy termina com sinos. 2 estrelas.
HARD CANDY - 3 estrelas.
Fica claro de quem é a produção (ou de Pharrel ou de Timbaland/Justin) de cada faixa e infelizmente, eles não mostram nada de novo. Como disse antes, não é nenhum Confessions On A Dance Floor, mas no geral é um disco para não ficar parado. E alguém pede mais da Rainha do Pop?
Uma frase de três palavras resume o que eu acho da (quase) cinquentona: Madonna é foda!
O adjetivo pode ser empregado em vários sentidos.
Muitos textos que li fazem críticas de cada música. E é o que eu farei. Depois de cada review, tem a nota atribuída a cada canção no meu Itunes.
CANDY SHOP - Eu tenho uma tendência a não gostar da primeira música de discos. Isso passou o FutureSex/Love Sounds do Justin Timberlake, com o La Revolución Sexual d'La Casa Azul, ou mesmo Confessions On A Dance Floor, dela... enfim, com muitos discos. Mas o que aconteceu depois, é que eu decidi ouvir mais as escolhidas para abrir esses álbuns e realmente acho que elas tem potencial enorme para abrir um disco. A música que dá título ao CD do Justino (e a número 1) é dançante e tem aqueles agudinhos charmosos da voz do cantor. La Nueva Yma Sumac (canção d'La Casa Azul) invoca para todo o clima feliz e lúdico do álbum (com sonzinhos de videogame). Voltando a Madonna (amo "Hung Up" hoje): acho que é uma faixa muito boa para abrir o álbum, porque já mostra toda a direção que o álbum vai seguir (algo que ela mesma disse em várias entrevistas). Tem uns tons na música que dificilmente ela vai conseguir chegar ao vivo, quando computadores não são capazes de arrumar a voz na hora. Mas o que importa é que ela chama pra loja de doces, onde tem coisas boas e ruins. 2 estrelas.
4 MINUTES - Assim como o álbum, eu ouvi a primeira vez e me decepcionou, esperando um dueto incrível dos meus cantores pop favoritos. A letra é bem besta. A batida é meio obscura e nada feliz. Mas mesmo assim, gruda na cabeça como chiclete (e não falo em tom pejorativo). Cola na mente por simplesmente ser Madonna e ela estar linda no clipe. Uma coisa que me irrita profundamente, é o fato da música denominada "4 Minutes" estar entre duas intervenções do Timbaland, é ruim de ouvir (porque o "I'm out of town and I only got 4 minutes..." do começo dura anos) e ruim de mixar com qualquer outra música, seja antes ou depois. Tick tock tick tock tick tock. 3 estrelas.
GIVE IT 2 ME - Definitivamente a melhor música do disco. Uma batida alegre que não deixa parar e Madonna pede pra que não façam isso, porque ela quer seguir e seguir e seguir. Um dos recursos que eu mais gosto em certas músicas é quando a música pára o ritmo e fica devagar e aos poucos vai voltando até voltar ao refrão bombando. E aqui acontece isso e toda vez que eu ouço, tenho vontade de explodir de felicidade. 5 estrelas.
HEARTBEAT - Batidas do coração no começo, bem redundante (e aposto que se for single e o clipe sair, começará com um plano do órgao humano). E é claro que para ela, se uma música que ela co-escreve tem esse nome, teria que ter esse som. Aqui tem mais agudos que ao vivo serão um desastre. É uma letra bonitinha, mas nada de mais. Mas já começa a mostrar o batidão que virá numa das músicas a seguir. 3 estrelas.
MILES AWAY - Antes do disco vazar, saiu uma estrevista dela em uma tevê japonesa e essa música ao fundo. Eu gostei quando ouvi. As vezes, eu me encanto por uma música pelo nome, e "milhas de distância" tem muito a ver comigo no momento. Tem um momento da letra que eu gosto muito, quando ela diz: "eu acabo de acordar de um sonho louco, você não pode imaginar as coisas que lá estavam, eu olhei no espelho e eu vi seu rosto, olhou através de mim, você está a milhas de distância". Para mim, essa é para todos aqueles que ficaram no Brasil. De qualquer jeito, é grudenta e gostosa como nenhuma outra. 4 estrelas.
SHE'S NOT ME - Muito fácil de saber o que ela canta nessa música só pelo título. Madonna sendo a leonina que é. Ninguém é como ela. Há muitas mudanças de instrumental e isso me encanta. Mas o que eu mais gosto são as cordas que (não sou expert pra saber se é esse termo, mas lá vai:) têm uma vertigenzinha. E tem a voz do Pharrel ali pra marcar território, até que vem uma parte bem "Hung Up", que a música para e o volume vai aumentando e volta tudo de novo (não como "Give It 2 Me", mais como a outra faixa mesmo). 4 estrelas.
INCREDIBLE - E o batidão vem nessa faixa! Que também é do Pharrel e de novo, tem muitas mudanças no instrumental e refrões e pontes e estribilhos e versos. Ele canta e ainda manda os "Uh"s no final da música, o que, pra mim é um pouco brega. Mas ok. 4 estrelas.
BEAT GOES ON - Hoje todo mundo sabe que essa num tem nada a ver com a que vazou no ano passado. A única coisa que ficou foi o mesmo refrão e só. Foi essa canção que me deu a vontade de escrever aqui sobre o cd. Uma letra que fala entre outras coisas de um tema recorrente de Madonna (o tempo). A parte que mais me deixa feliz é "diga o que você gosta, faça o que sente, você não é exatamente quem você é, a hora é essa, você tem que decidir, Pharrel faz o backing vocal de novo com seus "Beep Beep"s sensíveis. Kanye West faz um rapzinho no final, bem no estilinho hip hop que o cd está destinado. A batida continua e não há como ficar parado.
DANCE 2NIGHT - Mais um dueto com Justin. Mais uma vez daí poderia ter saído cachorro de raça fina, saiu um vira-lata misturado com pastor alemão. Prometia mais. Começa com um riff de baixo bom, mas nada do que seria se misturassem "SexyBack" com "Jump". 3 estrelas.
SPANISH LESSON - A faixa bizarra. Porque todo disco dela tem uma. Ray of Light - "Shanti/Ashtangi". American Life - "I'm So Stupid". Confessions On A Dance Floor - "Isaac". Algumas se salvam, mas essa aqui não. Uma letra sem pé nem cabeça que se propõe a traduzir frases em espanhol para o inglês, e as vezes nem traduz direito. Tudo bem, pode ser licença poética... mas alguém que coloca uma batida de coração numa faixa que chama "Heartbeat" num te deixa entender que faz essas licenças. Ao contrário da última faixa... (que eu comento daqui a pouco). 1 estrela.
DEVIL WOULDN'T RECOGNIZE YOU - Li num blog que a pessoa adorava esse título. Eu também gosto. É uma balada boa que Madonna fala que o diabo não te reconheceria, mas ela sim. Me falaram que tem barulho de chuva a la "Cry Me A River", mas nunca ouvi. Justin faz backing vocal. Não tenho muito o que comentar sobre essa, meio que passou batido. 3 estrelas.
VOICES - As vezes, músicas me evocam cores sobre elas. E essa é meio escura. E assim como no American Life, que eu nunca ouvia "Easy Ride", depois de um tempo fui ouvir e gostar, tenho certeza que mais pra frente vai me fazer algum sentido, essa canção. Hoje não me diz nada. Então, o cd acaba com uma música que eu vou ouvir ainda mais pra saber minha opinião (assim como a primeira). O que eu ia falar sobre essa (quando falei ali de "Spanish Lesson") é que aqui ela usa um recurso muito bom pra terminar o disco e não tem nada de redundância, e sou ousado ao dizer que é poético (sim, ela pode ser uma poetisa, vá!). A audição de Hard Candy termina com sinos. 2 estrelas.
HARD CANDY - 3 estrelas.
Fica claro de quem é a produção (ou de Pharrel ou de Timbaland/Justin) de cada faixa e infelizmente, eles não mostram nada de novo. Como disse antes, não é nenhum Confessions On A Dance Floor, mas no geral é um disco para não ficar parado. E alguém pede mais da Rainha do Pop?
fábulas (4).
Da série "Pequenas Fábulas e Suas Bobas Morais":
Caio César Lira viveu, desde seu nascimento, na mesma cidade: Rio de Janeiro. Morreu ali também, feliz. Dizia que não precisava conhecer nenhum outro lugar. Não visitou nem Niterói.
Caio César Lira era a Garota de Ipanema.
Caio César Lira viveu, desde seu nascimento, na mesma cidade: Rio de Janeiro. Morreu ali também, feliz. Dizia que não precisava conhecer nenhum outro lugar. Não visitou nem Niterói.
Caio César Lira era a Garota de Ipanema.
terça-feira, 6 de maio de 2008
rotina.
Todos os dias eu entro nos blogs: Te Dou Um Dado?, Deu Zebra, Dani Sylvestre, Suza, Vida Pública (da Maria Renata), Kibe Loco, Bebi Meu Progresso... Entro também no Cinema em Cena e no Madonna Online. Aí, vejo o que rolou no Twitter e no Facebook. Dou uma olhada de canto de olho no Solo Actores e seus castings e fecho a rotina da internet com o Horóscopo do dia da UOL.
Aí, que quando acaba a rotina, fica sem graça. E num tem mais o que fazer.
O prazer sublime é quando eu esqueci de algum site citado acima por alguns dias e tem milhões de novas atualizações para eu me deleitar. Ou mesmo quando eu esqueci de algum site faz tempo, o que aconteceu hoje com um de animação.
Ah, eu entrava no Lost in Lost e no Dude, We Are Lost, mas aí desencanei por não querer mais saber de spoilers!
Não! Infelizmente ninguém me pagou pela publicidade. Beijos.
Aí, que quando acaba a rotina, fica sem graça. E num tem mais o que fazer.
O prazer sublime é quando eu esqueci de algum site citado acima por alguns dias e tem milhões de novas atualizações para eu me deleitar. Ou mesmo quando eu esqueci de algum site faz tempo, o que aconteceu hoje com um de animação.
Ah, eu entrava no Lost in Lost e no Dude, We Are Lost, mas aí desencanei por não querer mais saber de spoilers!
Não! Infelizmente ninguém me pagou pela publicidade. Beijos.
fábulas (3).
Da série "Pequenas Fábulas e Suas Bobas Morais":
Quem adorava preparar um churrasco era João Albuquerque. Fazia até para ele mesmo, sozinho. Ficava horas escolhendo o melhor pedaço da carne, como cortá-la, salgá-la e colocá-la na grelha. A brasa da churrasqueira queimava seu rosto e ele se via negro como carvão. Os olhos vermelhos, a pele defumada e o cabelo, uma palha só.
João era feliz e esse era seu momento.
Quem adorava preparar um churrasco era João Albuquerque. Fazia até para ele mesmo, sozinho. Ficava horas escolhendo o melhor pedaço da carne, como cortá-la, salgá-la e colocá-la na grelha. A brasa da churrasqueira queimava seu rosto e ele se via negro como carvão. Os olhos vermelhos, a pele defumada e o cabelo, uma palha só.
João era feliz e esse era seu momento.
com ou sem h.
Thiago ou Tiago? Com ou sem a letra H?
Um (desses dois, será um) dos nomes pro meu futuro filho será esse. E sim, eu quero ter um filho. E que seja menino. Nada de vir mocinha. Preguiça de ter que ter ciúmes, sabe? Os garotos são mais livres.
Por isso, pra parar de infernizar todos no messenger fazendo essa pergunta, criei uma enquete, que está no menu lateral, pra que todos respondam.
Eu não vou falar qual é minha resposta pra não influenciar ninguém.
De qualquer jeito, fico com David (que não é "Deivid", é DAvid!).
Um (desses dois, será um) dos nomes pro meu futuro filho será esse. E sim, eu quero ter um filho. E que seja menino. Nada de vir mocinha. Preguiça de ter que ter ciúmes, sabe? Os garotos são mais livres.
Por isso, pra parar de infernizar todos no messenger fazendo essa pergunta, criei uma enquete, que está no menu lateral, pra que todos respondam.
Eu não vou falar qual é minha resposta pra não influenciar ninguém.
De qualquer jeito, fico com David (que não é "Deivid", é DAvid!).
segunda-feira, 5 de maio de 2008
fábulas (2).
Da série "Pequenas Fábulas e Suas Bobas Morais":
Adriano Pinheiro dirige em estradas sempre a noite. Gosta do efeito das luzes no firmamento e no caminho. As estrelas no céu, o dourado das tartarugas fosforescentes no asfalto e o brilho do painel do carro provocam em Adriano uma obsessiva hipnose. Costumava ver uma figura de luz à medida que os carros na pista contrária passavem. Um dia, guiava seu automóvel por uma grande estrada, e se viu materializado pelo farol de um caminhão. Buzina, freada.
Adriano Pinheiro morreu de overdose.
Adriano Pinheiro dirige em estradas sempre a noite. Gosta do efeito das luzes no firmamento e no caminho. As estrelas no céu, o dourado das tartarugas fosforescentes no asfalto e o brilho do painel do carro provocam em Adriano uma obsessiva hipnose. Costumava ver uma figura de luz à medida que os carros na pista contrária passavem. Um dia, guiava seu automóvel por uma grande estrada, e se viu materializado pelo farol de um caminhão. Buzina, freada.
Adriano Pinheiro morreu de overdose.
imagens do inconsciente.
Em 1722, o escritor norueguês Ludvig Holberg escreveu a comédia "Jeppe da Montanha". Conta a história de Jeppe, que dormiu na sarjeta e acordou na cama do barão. Então, pensou que havia sonhado que era apenas um camponês. Logo, quando volta a dormir, o levam de novo à sarjeta onde desperta-se. Então, crê que sonhou que tinha dormido na cama do barão.
Hoje eu tive um daqueles sonhos que são muito reais. Aqueles que você acorda e até se assusta das coisas não estarem do jeito que seu inconsciente te mostrou quando dormia.
A primeira vez que eu li "Blecaute", do Marcelo Rubens Paiva, eu terminei na casa de uma amiga, sozinho no quarto, enquanto todas as pessoas estavam na sala. O livro conta a história de uma cidade que parou e três jovens têm a cidade para eles. Quando eu saí do quarto e vi toda aquela gente dançando e fazendo barulhos, me perguntei: não estavam todos eles parados?
Eu não sei o porquê de ter escrito sobre o livro num post sobre sonhos. Mas o fato de ter sonhado algo tão real, me fez lembrar desse caso.
Dentre o que se passou no meu sonho, havia o fato dos caras me chamarem para discotecar na minha balada preferida daqui. Eu acordei e era mentira. Xingo eles ou xingo o sonho?
Hoje eu tive um daqueles sonhos que são muito reais. Aqueles que você acorda e até se assusta das coisas não estarem do jeito que seu inconsciente te mostrou quando dormia.
A primeira vez que eu li "Blecaute", do Marcelo Rubens Paiva, eu terminei na casa de uma amiga, sozinho no quarto, enquanto todas as pessoas estavam na sala. O livro conta a história de uma cidade que parou e três jovens têm a cidade para eles. Quando eu saí do quarto e vi toda aquela gente dançando e fazendo barulhos, me perguntei: não estavam todos eles parados?
Eu não sei o porquê de ter escrito sobre o livro num post sobre sonhos. Mas o fato de ter sonhado algo tão real, me fez lembrar desse caso.
Dentre o que se passou no meu sonho, havia o fato dos caras me chamarem para discotecar na minha balada preferida daqui. Eu acordei e era mentira. Xingo eles ou xingo o sonho?
domingo, 4 de maio de 2008
fábulas (1).
Da série "Pequenas Fábulas e Suas Bobas Morais":
Julia de Souza sempre foi a garota mais bonita do colégio. Não precisava de maquiagem, não tinha um corte de cabelo especial e nem herdou do pai os olhos claros. Porém, ela era linda. Desfilava pelos corredores com as amigas e era a única que aparecia. Se quando crescesse, ficasse alta, Julia certamente seria uma renomada modelo e manequim, que dispensaria o contrato de um maquiador.
Foi então que Julia se tornou adulta e se matriculou na faculdade de administração.
Julia de Souza sempre foi a garota mais bonita do colégio. Não precisava de maquiagem, não tinha um corte de cabelo especial e nem herdou do pai os olhos claros. Porém, ela era linda. Desfilava pelos corredores com as amigas e era a única que aparecia. Se quando crescesse, ficasse alta, Julia certamente seria uma renomada modelo e manequim, que dispensaria o contrato de um maquiador.
Foi então que Julia se tornou adulta e se matriculou na faculdade de administração.
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