domingo, 16 de dezembro de 2007
são paulo - parte 1
Ah! Como eu gosto de São Paulo.
Imagino ela agora, com sua habitual chuva... a mesma que causa enchentes ou tráfegos gigantescos ou queda de árvores ou poças d'água nas calçadas desniveladas. Porém, ela (a garoa) provoca na cidade um efeito cinza tão bonito, a meu ver.
Os prédios de cores monótonas, o vermelho do freio dos automóveis, um ou outro pontinho verde (tirando as paredes pintadas da Praça Roosevelt, pelo Maluf), o preto do asfalto esburacado e o multicolorido das pessoas que passeiam pela Paulista, ficam lavados com essa água que cai do céu.
Me vem a cabeça a Rua Marquês de Itu, ali perto de onde eu morava. Não sei porquê. O céu nublado, a água escorrendo pela guia e caindo no esgoto, um carro passando com o pára-brisa ligado e passando o sinal vermelho e eu tendo que esperar para atravessar a rua: "Tô na chuva, caralho!".
Que saudades de São Paulo.
Depois, anoitece e me vejo indo ao Amarelinho... um bar que ultimamente anda meio mórbido, para mim, depois que mataram um menino lá. Fica ali na Rua da Consolação com a Alameda Lorena. Cerveja barata, gente como a gente e mesa na rua. Já parou de chover. O chão tá molhado ainda, as mesas e cadeiras um pouco, mas não importa. Estou com o Marco ou com o Bruno, ou os dois. A gente papeia e papeia muito e eu sinto falta disso. Será que depois daqui rola uma baladinha? Ou a gente vai pra minha casa ver videos do Youtube? Não sei, mas com certeza um dos dois vai me deixar em casa, eu sempre agradeço e peço pra me ligar quando chegar em casa. São Paulo é perigosa, mas mesmo assim eu amo.
Ah! Que saudades!
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